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  • Gênesis 25


    A descendência de Abraão e Quetura


    ABRAÃO teve outra esposa chamada QUETURA, com quem teve 6 filhos, mas ele deu tudo o que tinha a Isaque. Aos filhos das concubinas que ele tinha, deu presentes e os enviou ao oriente, depois de se despedirem de ISAQUE.
    • Após a morte de Sara, Abraão teve uma segunda esposa, o que nunca foi proibido por DEUS nas Escrituras. A partir desse relacionamento Abraão estendeu mais ainda sua descendência natural, porém é a partir de Isaque que é contada a descendência da aliança, o povo abençoado por DEUS.


    A morte de Abraão


    - ABRAÃO morreu naturalmente quando tinha 175 anos e foi colocado ao descanso com seu povo. ISAQUE e ISMAEL o sepultaram-no na mesma cova em que estava SARA. Depois da morte de ABRAÃO, DEUS abençoou a ISAQUE, que morava perto do poço Beer-Laai-Rói.
    • Assim como havia sido prometido por DEUS, Abraão morreu com idade avançada e de forma pacífica.
    • O sepultamento na mesma cova da esposa é uma referência histórica ao costume das sepulturas familiares.


    A descendência de Ismael


    - ISMAEL teve 12 filhos, conhecidos pelas suas vilas e pelos seus acampamentos como doze príncipes de seus povos. Ele morreu quando tinha 139 anos e foi colocado ao descanso com seu povo. E sua terra ia desde Havilá até Sur, em frente do Egito, como quem vai para a Assíria; de frente os povos de todos os seus irmãos.
    • Assim como havia sido prometido por DEUS, Ismael teve muitos descendentes e foi poderoso.


    A descendência de Isaque


    - ISAQUE tinha 40 anos, quando se casou com REBECA e orou insistentemente ao SENHOR por ela, por era estéril. Foi ouvido e ela concebeu.
    • A oração foi fundamental para que a esterilidade cessasse, uma prova de que mesmo tendo segurança nas promessas divinas, há os meios que o próprio DEUS revelou para que determinados fins sejam alcançados. Ou seja, a oração não muda os planos de DEUS, mas é parte fundamental desse plano podendo alterar o rumo natural (visível) das coisas.
    • As gravidezes de Sara e Rebeca, antecedidas por um período de esterilidade reforçaram o fato de que a descendência da aliança era obra exclusiva de DEUS. Naturalmente não deram a luz, até que DEUS agisse sobrenaturalmente.


    Esaú e Jacó


    - Os filhos lutavam dentro dela, por isso Rebeca consultou a DEUS para saber o porquê. E o SENHOR respondeu: 
    Duas nações há no teu ventre, dois povos, nascidos de ti, se dividirão:um povo será mais forte que o outro,e o mais velho servirá ao mais moço.
    • Os povos de Israel e Edom surgiriam das descendências de Jacó e Esaú, que desde o ventre já brigavam entre si.
    • É importante notar que essas palavras divinas foram dadas como resposta ao questionamento de Rebeca, ou seja, a luta ocorria porque deles surgiriam 2 povos distintos. Podemos entender então que a relação de causa e consequência é inversa ao natural, o que é mais uma evidência da predestinação.
    • O domínio do filho mais novo sobre o mais velho reforçava o fato de que a descendência da aliança era obra exclusiva de DEUS. O costume natural era que o primogênito é que obteria os melhores benefícios e as bênçãos provindas da herança dos pais, mas neste caso fica mais evidente que tais bênçãos seriam demonstração da Graça de DEUS.
    • Para consultar a DEUS provavelmente Rebeca recorreu a algum profeta, mas o texto não deixa isso claro.

    - E terminada a gestação ela teve gêmeos, quando Jacó tinha 60 anos. O primeiro era ruivo e todo como um vestido de pelo; por isso chamaram o seu nome ESAÚ. Depois saiu o seu irmão segurando o calcanhar de Esaú; por isso recebeu o nome de JACÓ.
    • Desde o casamento de Isaque e Rebeca até o nascimento dos gêmeos se passaram 20 anos, o que nos mostra o quanto eles foram pacientes e insistentes em oração.
    • Esaú nasceu ruivo e com excesso de pelos no corpo. Talvez seja um caso de hipertricose, mas não há como ter certeza disso.
    • A forma como Jacó nasceu já prefigurava sua atitude futura, como usurpador.
    - Os meninos cresceram e ESAÚ era perito na caça, homem do campo; mas JACÓ era homem simples, habitando em tendas.
    • Apesar desse versículo não emitir um julgamento sobre ambos, mostra que tinham personalidades distintas. Esaú tinha um comportamento que pode ser considerado mais "selvagem", enquanto Jacó era mais "civilizado".
    - ISAQUE amava a ESAÚ porque saboreava a sua caça, mas REBECA amava mais a JACÓ.
    • Havia favoritismo entre os filhos para pais, e eram opostos entre si. Essa acepção trouxe consequências, e é pecaminosa em essência.
    - Certa vez JACÓ cozinhou um guisado vermelho e ESAÚ veio do campo cansado e pediu para comer do guisado (por isso chamou-se Edom, que significa "vermelho"). JACÓ concordou pedindo em troca o direito de primogenitura de ESAÚ, e ele aceitou pois considerava que estava perto de morrer e ela não serviria de nada.
    • Ao invés de demonstrar hospitalidade, Jacó foi mesquinho ao negociar com Esaú mesmo sabendo que ele estava faminto.
    • Esaú não deu o devido valor ao seu direito de primogenitura, se desfazendo dela com facilidade e com uma desculpa de que estava prestes a morrer (o que era claramente um exagero).
    - JACÓ o fez jurar, e ESAÚ fez isso vendendo sua primogenitura. JACÓ deu pão a ESAÚ e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu; desprezando seu direito de primogenitura.
    • Depois de conseguir o que queria, Jacó demonstrou mais generosidade em servir Esaú, que não teve qualquer sentimento de culpa em negociar seus privilégios.
    • Provavelmente o suposto menosprezo de Esaú ao seu direito de primogenitura fosse na verdade um desprezo ao acordo verbal realizado. Possivelmente Esaú não cumpriria o acordo posteriormente e por isso não se importou em negociar com Jacó.