A Aliança de DEUS com Abrão:
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DEUS
disse então através de uma visão que ABRÃO não devia temer, e que seria seu escudo e seu galardão seri grandíssimo.
- Assim como ocorreria com os profetas, Abrão recebia revelações divinas, e neste caso uma mensagem de consolo e esperança.
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ABRÃO então perguntou o que lhe seria dado, e que por não ter filhos tornaria
Eliézer, o seu mordomo damasceno.
- Abrão demonstra certa impaciência ou ao menos curiosidade sobre o que seria recebido, e demonstrou sua intenção de passar seus bens a seu mordomo já que não tinha filhos.
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DEUS
disse que o herdeiro de ABRÃO viria de suas entranhas, depois mandou ele sair,
e falou para ABRÃO ver se podia contar as estrelas, dizendo que sua
descendência seria tão numerosa quanto.
- A promessa de uma grande descendência é reforçada, e de forma natural, pois viria da semente de Abrão.
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ABRÃO creu e DEUS
lhe imputou isso como justiça.
- Essa menção é uma prova de que a justificação de Abrão ocorreu por sua fé e não pelas suas obras. O apóstolo Paulo falaria disso depois usando o próprio Abrão como exemplo.
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DEUS
disse a ABRÃO que Ele o tirou da terra de Ur pra lhe dar toda a terra que
estava.
- DEUS lembra a Abrão que foi Ele quem decidiu o abençoar e o conduziu até então rumo a esse destino prometido.
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ABRÃO questionou como saberia que a herdaria.
- Isso pode parecer um sinal de incredulidade, mas na verdade era um pedido de confirmação da parte de Abrão.
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DEUS
disse a ABRÃO que ele pegasse uma bezerra, uma cabra e um carneiro, todos com 3
anos, além de uma pomba adulta e outra pequena. ABRÃO os trouxe, e com exceção das aves, os partiu ao meio colocando frente a
frente. Então as aves do céu desciam sobre os cadáveres, mas ABRÃO as espantava.
- Esses animais são aqueles que seriam posteriormente indicados na Lei para a realização dos sacrifícios sacerdotais, mas nesse momento Abrão os sacrificou seguindo ordens diretas de DEUS.
- Além de seguir essas ordens, Abrão se empenhou em impedir que as aves estragassem o que havia preparado.
- No pôr-do-sol, caiu um grande sono sobre ABRÃO e também uma nuvem escura de medo.
- A mudança no "cenário" era um "prelúdio" da mensagem que Abraão receberia.
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DEUS
avisou a ABRÃO que sua descendência seria peregrina na terra, passaria pela
escravidão e seria perseguida por 400 anos.
- Depois de repetidas promessas de bênçãos à descendência, agora Abrão ouvia a notícia de que eles seriam escravos por um longo período de 4 séculos.
- Esses 400 anos viriam a ser iniciados séculos depois, no Egito.
- DEUS disse que também julgaria a nação que os escravizaria, e por fim sairiam com grande
riqueza.
- Logo após receber a "notícia ruim", Abrão fica ciente de eles seriam libertos e teriam prosperidade.
- O juízo de DEUS sobre os egípcios foi um dos momentos mais marcantes do mundo antigo bíblico, sendo relembrado muitas e muitas vezes nos livros do Antigo Testamento e também nos do Novo. Uma grande demonstração da Soberania de DEUS, para todo o mundo O conhecer.
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DEUS
diz que ABRÃO iria a seus pais em paz, depois de longos anos prósperos de vida.
- DEUS revela previamente a Abrão que sua morte seria "tranquila" e seus anos de vida abundantes. Uma mensagem consoladora em comparação com o possível receio de Abrão a sofrer com a opressão de uma nação alheia, e sofrer com a violência.
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DEUS
diz que a 4ª geração voltaria pra lá, pois a injustiça dos amorreus ainda não
tinha chegado ao seu ápice.
- Ou seja, o extermínio determinado por DEUS e a posse da terra eram Seu próprio Juízo sendo aplicado sobre os amorreus.
- A contagem das quatro gerações se refere àqueles que retornariam do Egito para Canaã. Isso seria confirmado já que considerando a primeira geração aquela que entrou no Egito (Levi e seus irmãos), de fato foi a quarta que saiu de lá de volta a Canaã (a geração de Moisés foi a que saiu do Egito).
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Depois de posto o sol estava escuro, e ABRÃO viu uma fumaça e uma luz flamejante entre os pedaços dos cadáveres. DEUS
naquele mesmo dia fez uma aliança com ABRÃO dizendo que daria á sua
descendência toda a terra desde o rio do
Egito até o grande rio Eufrates.
- Concedendo a confirmação pedida por Abrão, DEUS passou entre os cadáveres, um ato que seria repetido depois pelos homens como prova de juramento e de responsabilização pela palavra dada, como um rito. A ideia é que se a palavra fosse desfeita acarretaria em maldição a quem jurou, e DEUS se colocou nessa situação perante ABRÃO.
- Agora a extensão da terra herdada a ser possuída era delimitada e revelada a Abrão.
- DEUS
disse que eles dominariam os queneus, os quenezeus, os cadmoneus, os heteus, os
ferezeus, os refains, os amorreus, os cananeus, os girgaseus e os jebuseus, que seriam os habitantes de tais terras.
- A posse da terra ocorreria como juízo a tais povos, e a descendência de Abrão sub-julgaria todos eles.