A torre de Babel:
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Toda a terra falava a mesma língua.
- Todos os seres humanos falavam o mesmo idioma, todos se entendiam verbalmente.
- O fator "comunicação" é aqui mencionado, e sua importância será evidenciada depois.
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Os homens resolveram fazer tijolos e betume para construir uma cidade e uma torre que
tocasse o céu, e criar um nome para que não fossem espalhados na terra.
- Como foi citado no capítulo anterior, Ninrode se tornaria ou era inicialmente o líder nessa empreitada, sendo o grande comandante dessa cidade.
- Lembrando também que esse povo era descendente de Cão, e a atitude prepotente reflete a condição pecaminosa em que se encontravam.
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DEUS
desceu à terra para ver a cidade e a torre.
- A torre que deveria chegar até o céu não atingiu seu intento, afinal, foi DEUS que desceu até eles e não eles que chegaram até DEUS.
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DEUS
viu que o povo era um só, com uma mesma língua e que não havia restrições ao
que faziam.
- A depravação humana mencionada no capítulo 6 ainda está presente nos homens, como já vimos nos capítulos seguintes, e por isso mesmo suas "maquinações" são perversas. Por isso, a falta de restrições seria algo muito danoso.
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DEUS
decidiu então confundir(em) a língua do povo para que não se entendessem, e
também os espalhou sobre a terra. E por isso a cidade foi chamada Babel.
- O uso da 1ª pessoa do plural pode ser mais uma referência à Trindade ou aos anjos que servem a DEUS.
- A unidade daquelas pessoas seria dificultada e até quebrada com as mudanças idiomáticas e geográficas. Uma boa demonstração de que a unidade é desejável a DEUS apenas no contexto de pureza.
A descendência de Sem:
- As gerações de Sem foram:
- SEM com 100 anos gerou ARFAXADE 2 anos depois do dilúvio e viveu no total 600 anos, tendo outros filhos e filhas;
- ARFAXADE com 35 anos gerou SALÁ e viveu no total 438 anos, tendo outros filhos e filhas;
- SALÁ com 30 anos gerou HÉBER e viveu no total 463 anos, tendo outros filhos e filhas;
- HÉBER com 34 anos gerou PELEGUE e viveu no total 464 anos, tendo outros filhos e filhas;
- PELEGUE com 30 anos gerou REÚ e viveu no total 239 anos, tendo outros filhos e filhas;
- REÚ com 32 anos gerou SERUGUE e viveu no total 239 anos, tendo outros filhos e filhas.
- SERUGUE com 30 anos gerou NAOR e viveu no total 230 anos, tendo outros filhos e filhas;
- NAOR com 29 anos gerou TERÁ e viveu no total 148 anos, tendo outros filhos e filhas.
- TERÁ tinha 70 anos quando gerou ABRÃO, NAOR (o mesmo nome de seu avô) e HARÃ; e viveu no total 205 anos.
Comparando a genealogia de ADÃO a NOÉ com esta que remonta de SEM até ABRÃO, podemos notar que o tempo de vida dos homens foi reduzido gradativamente, principalmente a partir de PELEGUE (cujo nome significa "divisão"). Além disso, há a menção clara sobre o fato de haver outros irmãos e irmãos para cada um dos nomes relatados.
Harã faleceu quando seu pai ainda estava vivo, na região de UR, e foi o pai de Ló.
- HARÃ faleceu enquanto seu pai TERÁ ainda vivia em UR dos caldeus.
- ABRÃO se uniu à sua meia-irmã SARAI, que era estéril; e NAOR se uniu à sua sobrinha, MILCA, irmã de LÓ.
- Não havia qualquer restrição divina registrada quanto a esses tipos de casamento. Na Lei, DEUS proibiria o casamento entre os irmãos e também os meio-irmãos, sendo o último caso o de Abrão e Sarai (que tinham mães diferentes).
- Com a morte prematura de Harã vemos que seus filhos não ficaram desamparados. Por mais que não fique claro qual a idade deles, Ló foi acolhido por Terá e Abrão, assim como Milca por Naor (como esposa).
- Não se sabe com qual idade Harã morreu, mas entre seu nascimento e a morte de seu pai se passaram 135 anos, o que se permite pensar que seus filhos não eram necessariamente crianças ou adolescentes, dependendo de quando foram gerados.
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TERÁ tomou seu filho ABRÃO, seu neto LÓ (filho de HARÃ), sua nora SARAI e
saíram de Ur para ir até Canaã, e ficaram em Harã (local), onde Terá
morreu com 205 anos.
- Terá pretendia ir até Canaã mas se fixou antes em Harã, e ali acabou sendo a terra onde faleceu.